A sinistralidade em planos de saúde empresariais é um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais de Recursos Humanos. O uso excessivo dos serviços médicos, a falta de programas preventivos e o aumento de doenças crônicas são fatores que elevam os custos do benefício, tornando os reajustes cada vez mais altos.
Segundo o Panorama de RH e Comunicação Interna 2025, a saúde mental está entre as principais preocupações do setor, citada por 70,4% dos profissionais. No entanto, esse não é o único fator que impacta a sinistralidade, problemas como sedentarismo, alimentação inadequada e a falta de acompanhamento preventivo também contribuem para o aumento da utilização do plano.
Para garantir um equilíbrio entre o bem-estar dos colaboradores e a sustentabilidade do benefício, é necessário adotar estratégias para controlar a sinistralidade e implementar medidas para um uso mais eficiente e consciente dos serviços de saúde.
A sinistralidade é a relação entre o valor pago pela empresa à operadora de saúde e o custo dos atendimentos médicos utilizados pelos colaboradores. Essa métrica é expressa em percentual e é um fator determinante no reajuste dos planos de saúde.
Por exemplo, se a empresa paga R$ 100.000 mensais pelo plano de saúde e seus colaboradores utilizam R$ 80.000 em serviços médicos, a sinistralidade é de 80%. Quanto maior esse percentual, maior a probabilidade de reajustes altos no contrato.
Fatores que influenciam a sinistralidade:
O descontrole da sinistralidade pode resultar em aumentos expressivos no custo do plano de saúde, impactando tanto a empresa quanto os colaboradores. Em alguns casos, os reajustes tornam-se tão elevados que a manutenção do benefício se torna inviável.
Por outro lado, empresas que conseguem manter a sinistralidade equilibrada reduzem significativamente os impactos financeiros dos reajustes anuais, tornando os planos de saúde mais acessíveis para seus colaboradores. Além disso, um controle eficaz contribui para a satisfação e retenção de talentos, ao mesmo tempo em que promove um ambiente corporativo mais saudável e produtivo.
Muitos colaboradores não sabem que o uso excessivo do plano impacta os custos para todos. Campanhas de conscientização podem ajudar a reduzir exames desnecessários e atendimentos de emergência para casos não urgentes.
Dicas:
A prevenção é uma das estratégias mais eficazes para reduzir os custos médicos e minimizar o impacto da sinistralidade nos planos de saúde empresariais. Empresas que investem em programas de saúde ocupacional, incentivam a prática de atividades físicas e promovem campanhas de vacinação conseguem reduzir significativamente os índices de afastamento e absenteísmo.
Além disso, a adoção de medidas preventivas diminui a necessidade de exames e consultas emergenciais, evitando o uso excessivo do plano de saúde. Como resultado, a qualidade de vida no ambiente de trabalho melhora, refletindo em maior produtividade e bem-estar para os colaboradores.
Acompanhar de perto os indicadores de saúde dos colaboradores permite que a empresa identifique padrões de uso do plano e adote medidas preventivas antes que os custos se tornem excessivos.
Relatórios de sinistralidade fornecidos pela operadora ajudam a analisar o volume e a frequência da utilização do plano, enquanto questionários de saúde permitem mapear o perfil dos colaboradores e suas principais necessidades.
Além disso, o monitoramento contínuo de doenças crônicas possibilita a implementação de ações específicas para esses casos, reduzindo internações e tratamentos de alto custo. Com essa abordagem proativa, a empresa melhora a gestão do benefício, garantindo um uso mais eficiente e sustentável do plano de saúde.
A telemedicina tem sido uma solução muito buscada para reduzir atendimentos desnecessários em prontos-socorros e clínicas especializadas. Com a possibilidade de consultas remotas, os colaboradores têm acesso a um atendimento rápido e acessível, sem a necessidade de deslocamento.
Além disso, a telemedicina reduz significativamente o tempo de espera para consultas presenciais e minimiza custos com exames, já que muitas questões de saúde podem ser resolvidas sem a necessidade de encaminhamentos imediatos para especialistas.
Essa abordagem não apenas melhora a experiência dos usuários, mas também contribui para o controle da sinistralidade e a sustentabilidade do benefício.
Contar com o suporte de uma consultoria especializada pode fazer toda a diferença na hora de negociar com a operadora de saúde. Com uma equipe qualificada para acompanhar os indicadores do plano, a consultoria consegue analisar os dados de utilização, identificar os principais fatores que impactam a sinistralidade e propor ajustes estratégicos antes da renovação do contrato.
Além disso, uma consultoria tem acesso a um portfólio de operadoras e pode comparar diferentes planos e benefícios para encontrar opções mais vantajosas em termos de custo e cobertura.
Empresas que investem na conscientização dos colaboradores, em programas preventivos e no uso racional dos serviços médicos conseguem equilibrar despesas, minimizar reajustes e, ao mesmo tempo, garantir um benefício de qualidade.
No fim das contas, menos sinistralidade significa mais qualidade de vida para os colaboradores e maior previsibilidade financeira para a empresa. E se você precisa de apoio de uma empresa especializada em gestão de planos de saúde, nós podemos ajudar você.
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