O planejamento estratégico de RH, assim como para os demais setores da empresa, tem como objetivo traçar uma metodologia focada nas mudanças do negócio. Ou seja, antecipar cenários futuros e trabalhar como agente da evolução interna.
O departamento de Recursos Humanos desempenha uma função essencial dentro de uma organização, pois atua junto aos colaboradores e suas necessidades.
Esse capital humano interno é responsável pela conquista dos objetivos corporativos e precisa receber a devida atenção.
Nesse sentido, o planejamento estratégico de RH possibilita uma gestão de pessoas mais eficiente, trabalhando com ações que desenvolvam os talentos da empresa de forma alinhada à toda a estratégia da corporação.
Neste artigo vamos explicar melhor a função do planejamento de Recursos Humanos, assim como sua importância e quais são as etapas essenciais que toda gestão de RH precisará cumprir para colocá-lo em prática.
Acompanhe e boa leitura!
O planejamento estratégico de RH é uma das chaves para o sucesso de uma empresa. Ele não é algo que possa ser feito apenas uma vez e ser deixado de lado em seguida.
A empresa que aposta em um bom planejamento interno para RH é aquela que investe na busca constante por melhorias dos processos internos, estabelecendo metas e se baseando em indicadores para acompanhar o desenvolvimento das ações propostas.
Fazer esse planejamento significa ir além das atividades operacionais do RH, priorizando a gestão de talentos e satisfação de funcionários.
Nele são considerados todos os elementos que colaboram para esses objetivos, como a oferta de um plano de desenvolvimento individual, benefícios competitivos e de um ambiente de trabalho saudável, apenas para citar alguns.
A ideia é mapear todas essas ações, entendendo em profundidade do que a empresa precisa e em quanto tempo.
Tudo em uma empresa precisa ser planejado, pois qualquer ação interna é um investimento, seja de recursos financeiros ou de tempo.
A competitividade do mercado não permite que nenhum desses dois aspectos seja desperdiçado com algo que não está dando certo.
Com a transformação digital e suas facilidades tecnológicas, as novas dinâmicas do mercado com as possibilidades de terceirização e o perfil de profissional mais versátil que se forma no contexto atual, a importância de coordenar esses elementos de maneira inteligente nunca foi tão clara.
O momento é oportuno para aproveitar esse valor em cada profissional, pois as tarefas mais burocráticas podem ser automatizadas e há mais espaço para alinhar objetivos internos.
Quando há uma confusão em relação ao que é esperado de cada setor, o resultado é uma improdutividade crescente, principalmente quando se trata dos colaboradores da empresa e suas conquistas dentro dela.
Esse quadro é sinônimo de frustração e desmotivação com o trabalho que, por consequência, ocasionam:
A felicidade de cada profissional está diretamente ligada à suas aspirações pessoais e profissionais e à forma como seu local de trabalho contribui para o alcance de todas elas.
E para alcançar esse patamar é preciso investir em diversos aspectos do RH, como:
O planejamento estratégico de RH, sendo assim, é essencial. Ele considera todos esses pontos, integrando as ideias para que todas demandas sejam coordenadas visando um mesmo objetivo.
Até aqui, pudemos ver que a estratégia de RH é uma necessidade cada vez mais presente dentro das empresas.
Planejar com cautela e coordenação todas as ações do setor é o caminho para uma gestão de pessoas mais satisfatória e pautada em resultados.
Vejamos a seguir quais são as etapas essenciais que devem ser respeitadas para a elaboração de um planejamento assertivo.
O primeiro passo para estruturar um planejamento eficiente é conhecer em profundidade a estratégia do negócio e suas metas.
Só assim a gestão de pessoas saberá quais medidas são mais apropriadas para um alinhamento entre empreendimento e capital humano.
O RH também tem seus próprios objetivos e isso não pode ser desconsiderado ao longo do processo. Novamente, a proposta é unir as metas da empresa com o setor, beneficiando ambos e traçando um mesmo caminho para que todos busquem as mesmas conquistas.
Como citamos anteriormente, a gestão de pessoas tem muitas pendências também. É preciso pensar em maneiras de tornar os colaboradores mais felizes, como oferecendo um plano de carreira, prezando por um bom clima organizacional e pelo espírito de equipe, por exemplo.
Essas demandas buscam atender a várias carências, como redução dos índices de rotatividade, melhora da comunicação interna, aumento da produtividade e atração de novos talentos.
Sendo assim, o planejamento estratégico deve conhecer cada uma dessas necessidades, identificando quais as mais urgentes e que merecem mais atenção, pois isso sem dúvidas vai refletir nas ações de coordenação.
Em outras palavras, o setor pode estar passando por uma mudança das normas internas, o que demanda um cuidado maior. Assim como também acontece quando as equipes estão se adaptando a uma nova tecnologia, apenas para citar alguns contextos possíveis.
Também é importante ter em mente que o planejamento estratégico de RH não se limita a esse departamento. Como ele diz respeito a todos os membros do negócio, ele deve ser compartilhado.
Após levantar os principais objetivos gerais e específicos, é hora de propor uma reunião com os gestores de todos os demais setores.
Esse envolvimento permitirá que as outras áreas contribuam com novos insights, sugerindo ideias que possam colaborar para os próximos passos.
Além disso, a união que se dará a partir dessa etapa será importante para que orientações aos gestores também sejam dadas. Eles devem ser instruídos e treinados sobre o que fazer para atuar dentro da dinâmica estabelecida.
Com todo o alinhamento e engajamento de estratégia alcançados até aqui, esse é o momento perfeito para se aplicar uma análise SWOT.
Através dela, o planejamento estratégico de RH poderá definir as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que vão orientar as ações daqui para frente. Esses dados são determinantes para a aplicação prática de tudo que até então tem estado no papel.
Nessa etapa, basicamente é hora de pensar como tudo que foi discutido até então pode ser transformado em ações práticas.
Isso significa definir quais serão as soluções para os problemas identificados e quais serão as métricas que vão nortear o monitoramento de todo o processo.
É importante que todas as lideranças tenham conhecimento e entendimento da metodologia, promovendo uma equipe mais comprometida a fazer com que tudo dê certo, assim como apta a sugerir modificações caso necessário.
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