Você sabia que ter uma liderança humanizada é algo que pode impactar positivamente os resultados do seu negócio? Ainda mais quando falamos de engajamento, retenção de talentos e comunicação interna.
Afinal, as pessoas são os bens mais preciosos de uma organização. E saber como valorizá-las é algo fundamental.
Nesse sentido, a gestão humanizada consiste em uma série de procedimentos voltados a aumentar a satisfação, o bem-estar e a felicidade dos profissionais dentro do ambiente de trabalho.
E medidas como a diminuição da carga horária, a implementação de modelos de trabalho flexíveis, o incentivo aos cuidados com a saúde mental e as pausas para relaxar são alguns exemplos de ações que podem ser adotadas pelas empresas para garantir a satisfação dos colaboradores e alavancar, com isso, a sua produtividade.
Aliás, para construir uma equipe de alta performance não basta contar apenas com pessoas habilidosas. É preciso, primeiro, que essas pessoas estejam conectadas e se sintam parte da organização.
E é nessa etapa que entra o papel-chave dos gestores.
Isso porque uma empresa pode ter ótimos propósitos, possuir valores solidificados e contar com o melhor EVP do mundo, porém, sem a atuação de uma liderança humanizada, nada disso será absorvido, retido e, muito menos, transmitido aos colaboradores.
Quer saber mais? Então continue a leitura e veja como implementar essa prática na sua organização.
O que é a liderança humanizada?
Quando falamos do papel estratégico do RH dentro das empresas, uma das suas principais funções é encontrar formas de engajar, motivar e aumentar os níveis de produtividade dos colaboradores.
Para isso, esse setor recorre a uma série de alternativas. E uma delas é, justamente, a adoção de diferentes modelos de gestão, de acordo com as necessidade de cada negócio.
A liderança humanizada é um desses modelos. O seu grande diferencial, porém, é considerar as individualidades, particularidades e subjetividades de cada colaborador.
Ou seja, trata-se da capacidade de perceber e reconhecer a importância das pessoas como força de trabalho, entendendo que elas não são máquinas e que a sua necessidades e sentimentos também merecem atenção.
Isso porque, no contexto atual dos modelos de trabalho remoto e híbrido, onde a vida pessoal está tão dentro da profissional e vice-versa, fica praticamente impossível que um gestor consiga exercer uma boa liderança sem olhar para essas questões mais singulares.
Aliás, quando falamos de comunicação interna, precisamos sempre ter em mente que um colaborador que se sente acolhido e motivado será muito mais produtivo e engajado do que um profissional que silencia os problemas e que está infeliz com a organização.
E isso é ainda mais relevante quando analisamos os dados levantados pela 21ª edição da pesquisa Carreira dos Sonhos, em que os entrevistados pontuaram que de 2019 em diante houve declínio nos níveis de bem-estar dentro das empresas.
Para você ter noção, 42% dos profissionais mais jovens apontaram que o bem-estar emocional no ambiente corporativo piorou, seguidos por 33% na média gestão e 30% na alta liderança.
Então, é hora do RH e dos gestores ficarem atentos a esse assunto.
As competências do líder humano
Quando falamos de liderança no mundo corporativo, é preciso entender que os perfis profissionais vêm passando por grandes transformações.
Diante desse cenário e dos novos desafios propostos pelo mercado, os líderes com perfis autênticos, empáticos, flexíveis e adaptativos são os que mais têm chance de se destacar.
Afinal, com a consolidação do modelo híbrido de trabalho e a grande fusão entre vida pessoal com a profissional, a liderança humanizada torna-se ainda mais necessária e digna de ser incentivada.
Ou, pelo menos, é isso que revela um estudo recente e exclusivo da consultoria Gartner.
Chamada de 5 prioridades para os líderes de RH em 2022: conselhos práticos e objetivos para enfrentar desafios, a pesquisa contou com a participação de mais de 500 líderes de Recursos Humanos em 60 países e teve como objetivo descobrir quais são as prioridades do setor para 2022.
Entre os pontos abordados, foram mapeadas as características essenciais para os líderes do futuro, com destaque para:
1. Autenticidade
- Ser movido por um propósito.
- Saber como se expressar de forma verdadeira.
- Possibilitar meios para que os membros da equipe sejam eles mesmos no trabalho.
2. Empatia
- Assegurar o bem-estar físico e mental da equipe.
- Garantir que a produtividade seja sustentável.
- Ter respeito genuínos pelas pessoas.
- Fazer com que elas se sintam ouvidas.
3. Adaptabilidade
- Garantir que os membros da equipe recebam suporte adequado.
- Assegurar que as necessidades individuais serão atendidas.
- Permite a flexibilização de horários, meios e locais de trabalho.
Por fim, é preciso lembrar que nem tudo que listamos aqui é inato nas pessoas. Pelo contrário, a maioria das skills citadas podem – devem! – ser aprendidas e cultivadas.
Nestes casos, o papel do RH é promover ações que possam desenvolver e preparar as lideranças da empresa de forma constante, para que essas habilidades se fortaleçam e fiquem ainda mais evidentes.
Mas por que a liderança humanizada é importante?
Uma coisa é certa: a liderança humanizada só tende a trazer bons resultados para a sua empresa.
Afinal, se a produtividade e o engajamento crescem, por consequência, os lucros aumentam também. Além disso, o clima organizacional melhora e o turnover diminui consideravelmente, deixando o time todo mais conectado.
Da mesma forma, a reputação e as ações de marca empregadora também se tornam mais fortalecidas, já que os próprios colaboradores passam a fazer propaganda da empresa e falar positivamente sobre a sua experiência de trabalho.
E convenhamos: o boca a boca ainda é um marketing muito poderoso!
Além disso, criar ambientes de trabalho felizes precisa fazer parte da estratégia de organizações que desejam ser mais competitivas e aumentar os seus resultados. A sua empresa pensa assim também?
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