A inteligência coletiva é um termo que diz respeito aos impactos da tecnologia na nossa sociedade e na forma como nos comunicamos, relacionamos, trabalhamos e vivemos, de maneira mais integrada.
Como veremos, essa ideia foi mais elaborada a partir do surgimento da internet, que permitiu que pessoas do mundo todo pudessem se conectar de alguma forma, transformando as relações humanas.
Neste artigo, você entenderá melhor como a inteligência coletiva se apresenta no cenário corporativo, compreendendo melhor sua importância considerando seu potencial de desenvolvimento para o capital humano das organizações.
Desde os primórdios da existência humana, é de comum acordo que a vida em coletivo é muito mais propensa ao sucesso.
Aristóteles já classificava o homem como um animal social e, posteriormente, Émile Durkheim e Michel Foucault enriqueceram essa discussão com seus conceitos de fato social e subjetividade.
Porém, a inteligência coletiva que tratamos hoje é um conceito cunhado por Pierre Lévy, que entende a concepção humana em coletividade, principalmente considerando as mídias digitais nesse processo.
Em outras palavras, não é apenas a fusão entre inteligências individuais, mas sim uma construção, um processo de crescimento.
No contexto da internet, da cibercultura, a troca recíproca de saberes e a socialização fortaleceram a construção de uma comunidade integrada.
Esse coletivo de agentes virtuais é o que caracteriza a sociedade dos dias atuais, que busca sempre informação e comunicação de forma rápida.
A inteligência coletiva está diretamente relacionada ao espírito colaborativo.
Como a tecnologia está associada a essa é ideia, não é difícil entender o quanto seu papel é importante na estratégia de viabilizar e fortalecer a integração nas empresas.
Vejamos um pouco mais sobre os aspectos da inteligência coletiva nas empresas que colaboram para uma gestão mais eficaz:
Um dos aspectos mais marcantes da inteligência coletiva é o surgimento das comunidades virtuais.
Hoje em dia, é quase impossível não estar conectado de alguma forma. A globalização e a transformação digital são dois fenômenos contemporâneos que reuniram pessoas, eliminando, de certa forma, as barreiras entre países e culturas.
Essa ideia é muito útil para a construção de um plano de ação para engajamento corporativo pautado na interação tecnológica.
A internet, quando considerada um novo meio de comunicação, promove uma disrupção com o modelo clássico de distribuição hierárquica entre emissores e receptores, permitindo que cada colaborador possa produzir e distribuir suas mensagens.
Um exemplo disso na prática é a tendência das redes sociais corporativas, que propõe uma estrutura aberta e ilimitada dentro das organizações, fazendo com que a comunicação interna seja mais fluida, se expandido cada vez mais.
O trabalho colaborativo se torna mais fortalecido quando os profissionais da empresa entendem a necessidade de compartilhar ideias e, de participar ativamente de discussões e, principalmente solicitar e ouvir a opinião dos colegas.
A tecnologia também auxilia muito nesse aspecto, basta pensarmos nas diversas ferramentas de trabalho compartilhado que são adotadas na empresas, como softwares e plataformas que reúnem todas as informações em um só lugar.
A comunicação interna é um dos setores de destaque quando falamos de inteligência coletiva no meio corporativo.
Afinal, ele é responsável por divulgar todas as informações de interesse da empresa à todos seus colaboradores.
Na medida em que o pensar coletivo começou a ganhar importância nas organizações e os gestores foram percebendo a necessidade de deixar todos os setores cientes de decisões executivas, a comunicação interna se tornou agente da inteligência coletiva.
Mais do que isso, a comunicação como habilidade passa a ser valorizada em colaboradores de qualquer departamento, visando a melhoria da comunicação entre diferentes setores.
Os líderes, é claro, ganham um espaço de mais destaque, pois é deles a tarefa de serem comunicadores influentes, integrando times e tornando as mensagens mais acessíveis.
A valorização das pessoas em ambiente corporativo também está ligada ao conceito de inteligência coletiva.
O reconhecimento dos valores, a busca pela promoção do enriquecimento profissional dos colaboradores, a identificação de competências em meio à diversidade, tudo isso se constitui como parte da ideia de inteligência coletiva.
Em outras palavras, as empresas inovadoras buscam agregar mais peso ao seu capital humano, incluindo programas de desenvolvimento, treinamentos, workshops, palestras, eventos, descontos em cursos, entre outras iniciativas.
Ou seja, a gestão é focada em proporcionar a todos o máximo de conhecimento, para que todos, coletivamente, possam aprender e acrescentar algo ao negócio.
Esse perfil de estratégia corporativa é mais voltada para a retenção de talentos e alta performance, com mais foco para candidatos com habilidades para atuação em grupo.
Juntamente a isso, é importante pensar no papel do RH mais estratégico e focado nas pessoas, não mais gastando toda sua energia e tempo em tarefas operacionais.
A inovação é resultado de ideias convergentes, vindas de diferentes pontos de vista que dão origem a algo novo, com capacidade para suprir uma necessidade.
Lévy aponta que o conhecimento prático, ou seja, o saber fazer, é um importante elemento das ideias inovadoras, que surgem do relacionamento entre as competências de cada profissional.
Assim, quando a empresa busca integrar ideias e opiniões, ela minimiza as chances de risco, além de garantir uma tomada de decisão mais tranquila e assertiva.
Em outras palavras, adotar novos modelos de trabalho são essenciais para promover uma cultura de inovação, mas compartilhar o processo com toda a empresa, tornando-o uma tarefa coletiva, causa um impacto muito menor na rotina de trabalho.
Como podemos ver, a inteligência coletiva é um elemento fundamental no contexto corporativo atual. Graças à ela, todos podem trabalhar em busca de um mesmo objetivo, alcançando resultados ainda melhores. Para entender melhor como esse conceito está relacionado à transição pela qual o mercado está passando, saiba mais sobre o futuro do trabalho.
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