A inovação disruptiva é um conceito que está ocupando espaço no mundo dos negócios. Você pode até não ter ouvido falar nele ainda, mas vivenciou alguma experiência operada através dele.
Adotar a inovação disruptiva como parte de uma planejamento estratégico na empresa é uma das formas de se manter em vantagem competitiva no mercado, de maneira saudável e benéfica.
No artigo de hoje vamos explicar como a inovação disruptiva é uma ferramenta eficiente para as empresas que buscam se destacar e exercitar a criatividade.
Já imaginou criar um processo ou serviço tão diferenciado ao ponto de ser capaz de provocar uma desestabilização do mercado e da concorrência? De mudar a forma como a sociedade utiliza um produto?
Isso é inovação disruptiva, basicamente.
Para entender um exemplo prático desse conceito e já começar a te dar uma ideia de como ele trabalha, podemos pensar no WhatsApp, no Spotify e na Netflix. Estes serviços mudaram a forma como nos comunicamos, ouvimos música e assistimos a séries e filmes, respectivamente.
As mudanças acontecem tão rapidamente que, muitas vezes, não nos damos conta do quão revolucionárias elas são.
Precisamos parar e lembrar de como eram esses costumes e hábitos antes destes lançamentos, para só então percebermos o quanto mudou e como nos adaptamos rapidamente.
Falando um pouco mais sobre a origem do conceito, o termo inovação disruptiva foi cunhado em 1997 por Clayton M. Christensen, professor de Administração na Harvard Business School.
As áreas que popularizaram a ideia foram as de marketing e publicidade, a princípio.
A ideia é que uma tecnologia, produto ou serviço apresenta características disruptivas e não apenas evolutivas. Ou seja, não basta melhorar algo, criando uma nova versão, mas sim criar do zero e impactar toda a forma como aquela atividade é encarada pela indústria e pelo consumidor.
O objetivo é provocar uma ruptura dos padrões já estabelecidos no mercado. É preciso ser inédito, original e transformador.
Ainda segundo as definições de Christensen, a inovação disruptiva segue três princípios básicos: acessibilidade, conveniência e simplicidade.
Uma inovação disruptiva deve ser acessível, ou seja, adotada com uma certa facilidade pela sociedade em geral.
Isso quer dizer que sua usabilidade deve ser simples e o preço também deve estar ao alcance de um grupo grande. As restrições à pequenos grupos não são suficientemente transformadoras.
Uma característica verdadeiramente importante da inovação disruptiva é a conveniência. Os produtos desta categoria devem promover o bem-estar social, resolvendo problemas de pessoas comuns.
Esta característica está também muito relacionada às outras anteriores.
A simplicidade é mais uma das bases da inovação disruptiva. Fatores como design, interface e manuseio devem ser simples e intuitivos.
Em meio ao cenário moderno e influenciado pela inovação disruptiva, ainda é possível encontrar empresas mais tradicionais e inclusive, líderes de mercado que evitam inovar por medo de correr riscos.
Assim, é muito comum que o investimento nessas empresas acabe se resumindo a estudar maneiras de adicionar funcionalidades extras a produtos e serviços já consolidados.
Paralelamente a isso, outros empreendedores já se dedicam a encontrar novas possibilidades na inovação disruptiva, com preços mais em conta e que atendam a consumidores menos exigentes.
Ainda que a margem de lucro seja menor, os benefícios a longo prazo são maiores, considerando o número de clientes atraídos pela oferta.
Nesse momento, cria-se um novo mercado que quebra com padrões estabelecidos e acaba desestabilizando muitas empresas.
Assim, podemos resumir os benefícios da inovação disruptiva nas empresas como:
Como citamos anteriormente, a inovação disruptiva apresenta uma economia, já que o investimento é de baixo custo por também ter uma margem de lucro mais restrita inicialmente.
A inovação disruptiva tem uma capacidade incrível de agregar valor ao negócio. Ao criar um produto, serviço ou tecnologia inovadora, a empresa conquistará espaço no mercado e a marca também terá mais reconhecimento.
Essa é uma característica que as empresas buscam desenvolver e aprimorar constantemente, principalmente aquelas que trabalham com tecnologia.
A escalabilidade é a capacidade de acompanhar um grande e rápido crescimento da demanda de mercado, sem precisar consumir recursos além da conta ou mesmo aumentar sua estrutura em mesma proporção.
A empresa pode até não ser tão reconhecida no mercado, mas inovação disruptiva aos poucos garantirá que ela conquiste esse espaço.
Ao proporcionar uma solução que resolva problemas de um público que fica cada vez maior, novas oportunidades de negócio surgirão.
A inovação disruptiva é uma tendência de mercado e remete a vários benefícios positivos para as empresas e também para a sociedade.
Porém, criar algo do zero e que mude a vida de um público cada vez maior, não é fácil.
Importante dizer que uma empresa não vai se tornar inovadora e capaz de desenvolver uma solução desse porte da noite para o dia. É preciso trabalhar em diversos aspectos para aprimorar esse tipo de capacidade.
Alguns deles são:
Adotar uma cultura de inovação é o primeiro passo para se tornar uma empresa promissora na área.
Apostar em laboratórios de experimentação, ambiente integrado e com boa comunicação entre setores são medidas essenciais para a troca e prática de ideias.
Traçar estratégias e pensar cenários futuros dentro de um planejamento estratégico é essencial. Coloque na mesa metas claras, alcançáveis e que tenham um papel definido dentro de um plano maior.
O método de Design Thinking significa pensar fora da caixa, deixar a mente livre para criar tudo e qualquer coisa, sem amarras pré-definidas.
Em outras palavras, não pense no futuro como algo previsível. Projete inúmeras possibilidades, que rompam com o conceito de futuro que temos hoje.
A proposta é focar de maneira mais criativa nas necessidades reais da sociedade e não apenas em dados estatísticos.
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