Gestão de sinistro e plano de saúde: qual é a relação?

Você já ouviu falar de gestão de sinistros?

Além de garantir o bem-estar do seus funcionários, reduzir os custos e, por consequência, o índice de sinistros do seu plano de saúde empresarial é uma estratégia que beneficia a empresa a curto, médio e longo prazo. Afinal, é por meio da taxa de sinistralidade que as operadoras de saúde estabelecem um equilíbrio entre o pagamento das empresas e os custos gerados pelos colaboradores.

Por isso, no artigo de hoje, vamos te apresentar o conceito da gestão de sinistros e te mostrar como otimizar esse processo.

Mas, afinal, o que é gestão de sinistros?

Antes de explicar o que é e como funciona essa gestão, é importante conceituarmos o que é sinistro.

De forma resumida, o “sinistro” é todo e qualquer evento indesejado e inesperado que, por razão da sua natureza negativa, costuma gerar danos, gastos e prejuízos aos envolvidos, como o furto de uma mercadoria ou a colisão de um carro, por exemplo.

Além disso, quando o assunto é aumento nos valores do plano de saúde empresarial, a sinistralidade é um dos principais causadores dos reajustes. Dessa forma, o papel da gestão de sinistros é justamente diminuir de modo significativo os mais diversos gastos operacionais que estão inseridos nesse processo,  apoiando as empresas em uma tomada de decisão mais ágil e certeira.

Gestão de sinistros e planos de saúde: qual a relação?

No contexto empresarial, o sinistro de um plano de saúde é todo evento que demanda a cobertura de um seguro especificado na apólice do colaborador, isso inclui tanto procedimentos simples, como consultas, até exames, cirurgias, pronto socorro e terapias.

Além disso, é importante ressaltar que, quando há um uso excessivo do plano de saúde, os custos com a manutenção do convênio médico vão ficando proporcionalmente mais altos, comprometendo até mesmo a sua gestão financeira.

Isso acontece porque cada sinistro representa um custo diferente para a empresa – e esses custos podem ter um valor bem alto, dependendo principalmente do tipo e da quantidade de serviço utilizado por cada colaborador. 

Afinal as operadoras utilizam esse fator para estabelecer um equilíbrio entre o pagamento das empresas e os custos gerados pelos colaboradores. Esse equilíbrio é chamado de break-even e deve se manter em torno de 70% de sinistralidade (isso significa que os gastos da operadora com o plano não podem passar de  70% de tudo aquilo que foi arrecadado ou pago por uma empresa).

Para se ter uma ideia, dados da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) mostram que, em 2022, as maiores operadoras de saúde do país fizeram reajustes em planos de Pequenas e Médias Empresas entre 16% e 19%.

Mas não se preocupe! Para evitar o cenário conturbado pela alta sinistralidade do plano de saúde , existem algumas boas práticas que você pode (e deve) inserir dentro dos seus processos corporativos. Confira a seguir:

Estimule a realização de exames preventivos

Uma das formas de reduzir a taxa de sinistralidade com o plano de saúde é incentivar que os colaboradores façam os principais exames preventivos. Lembre-se que o acompanhamento médico contínuo e o checkup anual são as melhores maneiras de diagnosticar problemas de saúde, facilitando o tratamento e evitando gastos maiores com problemas mais graves.

Invista em um programa de gestão de saúde

Entenda que, quando a empresa conta com a estruturação de um programa de gestão de saúde, tanto física quanto mental, torna-se muito mais simples controlar a sinistralidade. Isso porque a companhia passa a conhecer o histórico e as necessidades dos colaboradores – e tem a possibilidade de estruturar campanhas de bem-estar mais certeiras para garantir o cuidado com as pessoas.

Tenha a tecnologia como aliada

Quer fazer uma gestão de sinistros de saúde mais efetiva? Então comece a pensar no apoio que a tecnologia e os dados podem trazer para os seus processos corporativos. Atualmente, existem soluções baseadas em dados e que contam com a capacidade de cruzar as informações dos colaboradores com o uso do plano de saúde empresarial.  Assim, fica muito mais ágil e simples:

  • Identificar padrões de saúde entre funcionários;
  • Implementar programas voltados para necessidades específicas;
  • Detectar os grupos de risco da empresa;
  • Trazer ações de medicina preventiva, que auxiliam na construção de hábitos saudáveis.

Ainda precisa de ajuda?  

Então saiba que a equipe do BWG organizou um guia completo sobre sinistralidade para você coletar as informações, analisar os dados e administrar corretamente os custos do plano de saúde empresarial de forma analítica, estratégica e assertiva.

BWG

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