O sucesso para a retenção de talentos não consiste apenas em oferecer salários competitivos ou bons benefícios, mas sim em entender e realizar uma boa jornada do colaborador, a fim de proporcionar experiências relevantes e criar sensação de pertencimento nas equipes.
Em outras palavras, trata-se do ciclo de vida completo de um profissional dentro de uma organização, envolvendo aqui tudo que ele vai vivenciar dentro daquela empresa, do momento em que conhece a companhia, ainda no processo seletivo, até o seu desligamento.
Mas, para que esse percurso seja realmente produtivo, ele deve ser acompanhado de perto pelo RH e pelas lideranças, que devem mensurar, entre outras coisas, a evolução do profissional, o seu desempenho e o cumprimento de metas.
Quer saber mais sobre esse assunto? Continue a leitura deste artigo!
Antes de qualquer outra coisa, é preciso esclarecer que a jornada do colaborador é única para cada empresa, já que cada negócio tem as suas próprias particularidades e possui seus processos internos bem definidos, tudo de acordo com os seus valores e objetivos.
No entanto, é possível sim criar uma “jornada base” que possa guiar o colaborador dentro de qualquer organização.
E essa base inclui aspectos como:
- Atração;
- Contratação;
- Onboarding;
- Engajamento;
- Treinamentos;
- Crescimento.
1. Atração de talentos
Esta etapa é, basicamente, o momento em que o futuro colaborador entra em contato com a empresa pela primeira vez.
Ou seja, trata-se ainda de um momento de apresentação, reconhecimento e fortalecimento da marca empregadora. Esse momento também está muito relacionado à forma como sua empresa vai conquistar o interesse dos talentos disponíveis no mercado.
Para ser mais assertiva, essa etapa pode incluir:
- Divulgação efetiva em redes sociais, sobretudo no LinkedIn;
- Criação e/ou estruturação de um bom programa de benefícios;
- Divulgação dos valores da empresa, para atrair colaboradores que realmente possuem fit cultural;
- E elaboração de um pré-candidato ideal e fictício para os seus processos seletivos (incluindo aqui habilidades e soft skills desejadas).
Por fim, tenha em mente que selecionar a pessoa certa vai evitar gastos, aumentar a produtividade e diminuir o turnover.
Lembre-se também de dar feedbacks, tanto para os profissionais que passarem para as próximas etapas quanto para os que não passarem.
Afinal, clareza e empatia importam nos processos seletivos e influenciam na forma como sua empresa será vista no mercado.
Encontrou o candidato ideal para sua vaga? Então chegou a hora de dar início ao processo de admissão, formalizando a proposta e, posteriormente, a contratação do novo funcionário.
Nessa etapa, é extremamente importante que a comunicação seja clara e transparente. Além disso, os profissionais de RH precisam se manter próximos desse colaborador para sanar todas suas dúvidas e garantir um bom processo de integração.
Outro ponto que precisa ser ressaltado aqui é que, em empresas em grande expansão e que estão em ritmo acelerado de contratação, contar com um parceiro de BPO da Folha faz toda a diferença para não sobrecarregar a equipe, além de evitar erros e burocracias.
Para se ter uma ideia, um levantamento da empresa Cloudpay revelou que as equipes brasileiras que cuidam da própria gestão da folha de pagamento têm a maior taxa mundial de custos causados por erros, problemas humanos e impactos adicionais, com 78,7%.
Por aqui, nós podemos te ajudar nessa jornada, para isso basta entrar em contato com nossos consultores.
3. Onboarding e integração
Essencial para a experiência dos colaboradores, o onboarding é, basicamente, um ciclo de integração para os novos funcionários. O seu objetivo, portanto, é apresentar a rotina, a cultura, os valores e as diretrizes aos recém-chegados.
Neste tempo, eles compreendem como usar as ferramentas da organização e caminham para se desenvolverem. Aliás, segundo a Glassdoor, quando o processo de onboarding é assertivo e bem estruturado, ele pode aumentar a retenção de novos talentos em até 82%.
Para isso invista em treinamentos, guias de processos, exemplo de demandas, integração com time, orientação e acompanhamento.
4. Engajamento e pertencimento
Já falamos isso aqui diversas vezes, mas iremos sempre repetir que um colaborador engajado é mais comprometido com seu trabalho.
Além disso, ele tende a ser mais dinâmico, aberto e criativo, bem como a permanecer mais tempo no trabalho.
Mas para isso, é preciso, antes de qualquer outra coisa de ações como:
- Promoção de pesquisas de engajamento;
- Reconhecimento de esforços;
- Cuidados com a saúde mental e física da equipe;
- Práticas de diversidade e inclusão, etc.
5. Treinamento e desenvolvimento
Durante a jornada do colaborador, o desenvolvimento profissional e pessoal não pode ser negligenciado. O melhor caminho para isso é oferecendo treinamentos para que o profissional tenha um ciclo de crescimento em sua carreira e, consequentemente, na empresa.
Para isso, você pode:
- Realizar 1:1 mensais ou quinzenais;
- Traçar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual);
- Definir metas e objetivos chaves para colaborador;
- Investir em avaliação de desempenho;
- Criar um ciclo constante de feedbacks.
No entanto, aqui vale o alerta: é muito comum que esses pontos de contato fiquem descentralizados, sem histórico e organizados em planilhas. Isso faz com que existam gargalos para desenvolver os funcionários, avaliar desempenho sem vieses e proporcionar uma cultura de feedback efetiva.
Para otimizar esse processo, é possível utilizar tecnologias profissionais para desenvolvimento, que facilitam o envio de feedbacks contínuos, a 1:1 entre líderes e liderados, a avaliação de desempenho, o acompanhamento de OKRs e outras etapas importantes para construir equipes de alto desempenho.
Por aqui, nós podemos te ajudar com uma tecnologia global para gestão de desempenho. Para isso, basta entrar em contato com nossos consultores.
6. Crescimento, promoções e novas responsabilidades
Uma vez engajados, chegou a hora de reconhecer seus talentos com novas responsabilidades.
Antes das promoções, é preciso criar um alicerce com programas de carreira e uma comunicação transparente. Afinal de contas, as empresas bem sucedidas são aquelas que criam uma jornada do colaborador focada no crescimento e no desenvolvimento estratégicos.
Mas, em casos de pedidos de demissão, é importante entender a motivação e criar mecanismos para que as saídas não causem impactos para a empresa e seus times. Para isso, você pode implementar, por exemplo, pesquisas de clima e entrevistas de desligamento.
Agora que você já sabe a base para uma boa jornada do colaborador, que tal baixar o nosso ebook sobre escuta ativa e entender como essa ferramenta impacta a performance corporativa, aumentando, entre outras coisas, a produtividade das equipes?
