Nove em cada dez profissionais estão insatisfeito com o trabalho. Pelo menos é isso que indica uma pesquisa realizada em 2021 pela SurveyMonkey. Dessa forma, a retenção de talentos voltou a figurar entre as principais pautas – e prioridades – para 2023.
Além disso, de acordo com a mesma pesquisa, 36,52% dos profissionais estão infelizes com o trabalho que realizam – e 64,24% gostariam de fazer algo diferente do que fazem hoje para se sentirem mais motivados.
Vale lembrar ainda que entre o recrutamento, o onboarding e a integração, a substituição de um funcionário pode custar de 50 a 60% do seu salário anual.
Isso porque, em uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, ficou evidente que o custo efetivo de um funcionário para a empresa pode chegar a ser até 3 vezes maior que o valor pago ao trabalhador.
Todos esses dados, obviamente, são bastante preocupante para os gestores de RH, que precisam pensar em formas para motivar os colaboradores e combater o alto índice de turnover nas empresas, gerando, sobretudo, mais motivação no trabalho.
Mas, então, como otimizar a retenção de talentos, diminuir o turnover e manter os colaboradores engajados?
A gente te mostra!
Quando falamos do contexto corporativo, a retenção de talentos é, sem sombra de dúvidas, um dos principais indicadores de desempenho. Isso porque ela impacta diretamente na produtividade, nas entregas e até mesmo nos resultados financeiros de uma empresa.
Além disso, ela tem muito a ver com transformar o ambiente de trabalho em um espaço saudável e seguro, diminuindo a desmotivação e a probabilidade de desligamento dos funcionários. Além de, é claro, conseguir manter os colaboradores talentosos por perto.
Por isso, mais do que simplesmente saber o que é retenção de talentos, o RH precisa enxergar esse conceito como uma métrica prioritária. E, para isso, existe uma fórmula simples que pode ajudar a calcular o índice de retenção. Confira:
Se ainda não ficou claro, então acompanhe o exemplo abaixo:
Imagine que, hoje, a sua empresa tem 220 colaboradores. E há 6 meses (período de medição), havia 240.
Dividindo o número atual pelo número de início (220/240), teremos o valor de 0,91.
Então basta multiplicar esse número por 100 e chegaremos ao resultado de 91%. Esse é o seu índice de retenção.
Vale ressaltar ainda que, no geral, um índice de 90% ou mais de retenção é considerado ótimo!
Mas como alcançar esse número? Seguindo algumas dicas práticas, como:
Se o colaborador tiver um perfil compatível com a cultura da sua empresa, as chances dele querer sair diminuem bastante. Por isso, é essencial que, durante o processo de contratação, as habilidades comportamentais do candidato também sejam levadas em consideração.
Nesse mesmo sentido, um processo de onboarding bem feito, dinâmico e devidamente estruturado é essencial para que o novo colaborador se sinta acolhido, apoiado e preparado para assumir os desafios trazidos pela sua vaga.
Leia também: Onboarding: 5 dicas infalíveis para você implementar!
Um ambiente de trabalho saudável, respeitoso e com feedbacks constantes ajuda a aumentar a satisfação com a carreira e diminuir a procura por novas oportunidades de trabalho.
No mesmo sentido, empresas que possuem uma cultura baseada em pouca flexibilidade e em altas cargas de trabalho acabam apresentando uma taxa de rotatividade muito mais alta, além de outros problemas como a desmotivação.
Para melhorar seu ambiente de trabalho, você pode:
Além disso, é importante destacar que, de acordo com um estudo da Glassdoor, o salário é a principal razão da procura por novos empregos. Nesse sentido, se a sua remuneração não for competitiva, provavelmente, seu funcionário vai acabar aceitando outras oportunidades.
Mas claro, apesar de ser muito importante, o salário não é único fator relevante nessa equação.
Um estudo da SHRM , por exemplo, mostrou 92% dos funcionários se sentem mais motivados com os benefícios que a empresa oferece.
Nesse sentido, ofertar benefícios como plano de saúde, auxílio home office e vale cultura são coisas coisas essenciais.
Então é hora de refletir: será que o pacote de benefícios da sua empresa é realmente atrativo? Acesse o nosso artigo e saiba como melhorar esse cenário.
Não é necessário lembrar que pessoas não são máquinas, né?
Aliás, colaboradores sobrecarregados são muito mais propensos a enfrentarem problemas como ansiedade, depressão e Burnout. E, quando isso acontece, há também uma necessidade de se ausentar das funções de trabalho.
Diante disso, as empresas podem evitar esse problema, priorizando iniciativas que envolvam a saúde mental e física do seu time, como é o caso de organizar atividades físicas, implementar ações de saúde na empresa e oferecer dias de descanso remunerado.
Problemas com gestores sempre acabam escalando dentro de um time. Nesse sentido, os gestores de RH precisam estar sempre atentos às lideranças, incentivando a formação de líderes humanizados que se comuniquem bem, assumam responsabilidades e inspirem seus times.
Além disso, contar com gestores capazes de criar ambientes de trabalho felizes, seguros e saudáveis precisa fazer parte da estratégia de organizações que desejam ser mais competitivas, reter talentos e, consequentemente, aumentar os seus resultados.
E a sua empresa já faz isso? O nosso ebook sobre o futuro do trabalho pode te ajudar nesse sentido.
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