Imagine que seu canal de comunicação interna é um local de encontros, um reflexo virtual de seu ambiente físico, onde você vivencia a cultura, navega por conteúdos, troca boas práticas e ainda encontra uma ampla biblioteca de conhecimento.
Se isso parece forçado para você, afinal “falar é fácil. Quero ver as pessoas engajarem nas nossas postagens”, quero propor uma reflexão neste artigo.
Então vamos lá: nos últimos tempos, quantas vezes você interagiu de forma consistente com algum conteúdo de empresa em redes sociais como Instagram e Linkedin? Pois é.
Aposto que, se a resposta do questionamento que fiz há pouco foi positiva, o conteúdo da empresa trouxe um roteiro ou um ponto que prendeu a sua atenção, mesmo que por alguns instantes.
Além disso, a chance de você compartilhar o post com amigos ou repostar em sua rede social aumenta de forma significativa.
Aliás, um levantamento realizado pela agência Lukso mostrou que, quando as pessoas são impactadas por conteúdos de marca que envolvem histórias e narrativas, 63% tendem a compartilhar o post.
E isso ocorre por um simples motivo: pessoas se conectam com pessoas e histórias, seja por afinidade ou pela identificação que um conteúdo gera.
Então você realmente acha que dentro da empresa, no canal de comunicação interna, seria diferente?
Sim, temos cada vez menos tempo e mais informações para absorver. No entanto, quando temos interesse, a angústia se transforma em prazer – e o tempo passa a não ser tão relevante.
Para falar de engajamento no canal de comunicação interna, é possível fazer uma analogia com treinamentos e capacitações em geral: você já percebeu que as empresas investem cada vez mais em gamificação?
Isso acontece porque as pessoas tendem a ter resistência a códigos ou cartilhas. Afinal, em um mundo tão dinâmico, esses formatos de conteúdo acabam sendo desinteressantes e, até mesmo, chatos.
Mas talvez você esteja se perguntando: teremos que tratar nossos colaboradores como crianças e entretê-los com histórias? Bem, sim e não.
Entenda que a maior parte das pessoas gosta de boas histórias, independentemente da idade.
Dessa forma, precisamos apenas encontrar o ponto de conexão.
Digo isso por experiência própria. Vivo e transito entre muitas gerações, tanto no trabalho quanto em minha vida pessoal.
E um fator em comum entre Baby Boomers, Geração X, Millenials e Geração Z é a busca constante por infotenimento, que nada mais é do que a junção de informação com entretenimento.
Sim, somos inundados por informações em todos os minutos. Mas o curioso é que sempre encontramos tempo para uma boa sessão de streaming ou para aquela “passada” no feed da rede social.
Aliás, atualmente a comunicação externa e interna é sobre isso.
As pessoas querem interagir com criadores e conteúdos, querem participar, sentir que estão sendo ouvidas e representadas.
E um fato importante é que não é possível entregar isso sem colaboração contínua.
Quando falamos sobre estratégia de comunicação interna e colaboração, precisamos lembrar que, se a história é boa, ela cria vida no dia a dia das pessoas e é replicada de forma orgânica.
Além disso, ela não sai mais da nossa cabeça. Até porque as narrativas moldam comportamentos.
Portanto, podemos dizer que alterar narrativas muda o comportamento, não é mesmo?
Mas precisamos dar um passo para trás e relembrar que rede social corporativa, um canal de comunicação interna que tem sido muito usado dentro de empresas, não é uma intranet nem uma rede social, como Facebook, TikTok, Instagram, Twitter etc.
Inclusive, ela também não é um app de serviços de RH.
Na verdade, ela pode ser tudo isso, com a maior vantagem entre todas: ela é feita pelas pessoas. É escrita por elas. É colaborativa!
E o maior aprendizado de quem trabalha com qualquer canal de comunicação interna é que, quando não há colaboração com intenção, não há escuta ativa.
Se você deseja melhorar o engajamento nos canais internos da empresa, entenda que é a troca entre pessoas com interesses em comum que vai ser o gatilho para isso.
Afinal, redes sociais são estruturas compostas por pessoas conectadas por interesses e relações em comum, como também é o caso das relações corporativas.
Assim, levar a comunicação corporativa para um único ambiente, que possa ser utilizado por todos, é um passo fundamental para a transformação cultural.
A “fórmula” é bastante simples: escuta + conteúdos atrativos e interativos feitos por pessoas + colaboração = engajamento.
E é por isso que mídias como o TikTok crescem tanto. O conteúdo é consumido como entretenimento. E ele é feito por pessoas, de forma simples, orgânica, espontânea e, principalmente, genuína.
Claro que tem publicidade. Sempre terá. Mas ali no feed do TikTok, por exemplo, você não sente a interrupção.
E por que no canal de comunicação interna ainda estamos tão distantes, produzindo comunicados e conteúdos sem considerar o básico para o engajamento? É algo a se pensar.
Você já entendeu neste artigo que empresas são feitas por pessoas. E pessoas têm histórias, assim como produtos e marcas têm histórias.
O interessante é que tudo isso pode ser contato de maneira leve e atrativa.
Aliás, reflita: quantas vezes você precisou redigir um comunicado para sua diretoria ou para uma área de negócios e simplesmente escreveu e mandou um e-mail?
É importante pensar nisso porque conseguimos questionar o seguinte ponto:
Por que não podemos pensar em linguagens diferentes para empacotar essas mensagens de comunicação interna?
Não, não estou falando que você precisa fazer um comunicado dançando. Mas você pode, sim, entregar a mensagem com uma narrativa mais interessante e que conte uma história.
Não esqueça que histórias criam conexões de verdade com as pessoas. Por isso têm maior retenção. Então é sobre ser real, autêntico e humano.
E esse tipo de conteúdo, diverso e inclusivo, abre espaço para conversas multigeracionais.
Você vai ver pessoas de todas as idades interagindo com seu conteúdo, pois ele está baseado nos princípios básicos do infotenimento.
Aqui no BWG, queremos que o feed de notícias de nossos clientes se conecte em grupos e comunidades e que abra novas perspectivas para diversas vozes, que irão falar para diversos públicos internos.
Assim, você refletirá sua cultura em seu feed no canal de comunicação interna, que será criado por suas comunidades e comunicadores. Cada um será impactado de uma forma diferente, de maneira personalizada.
Aí está mais uma palavra para você: personalização. Sim, ela é importante demais para o engajamento!
Então aqui vai um pequeno checklist de 3 passos:
Para terminar, quantos conteúdos de empresa você já quis compartilhar? Essa é uma provocação para a gente pensar fora da caixinha.
Afinal, quando as pessoas veem um conteúdo incrível, elas querem compartilhar com as outras de sua comunidade. E você pode fazer isso acontecer, bem aí no seu canal de comunicação, sabia?
Para te ajudar nesse processo, deixo mais uma dica de leitura: o nosso e-book elaborado por especialistas em Endomarketing, com 50 dicas para impulsionar o engajamento no canal de comunicação interna da sua empresa.
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