Entender as estratégias de como fazer feedback é muito importante para o meio corporativo. Afinal, esse retorno do gestor gera muita expectativa e uma frase dita da maneira precipitada pode ter um efeito muito negativo para o colaborador.
O propósito principal do feedback é manter os profissionais em processo de crescimento, indicando seus pontos fortes e fracos e guiando-os segundo um plano de desenvolvimento individual.
Através desse processo, o colaborador vai sendo lapidado, alcançando resultados cada vez melhores para sua carreira e para a empresa.
Mas essa etapa da gestão costuma ser, ainda hoje, motivo de nervosismo dentro do ambiente de trabalho.
Tanto para os funcionários, que temem um feedback negativo, quanto para os gestores, que muitas vezes não sabem como se expressar bem.
Neste conteúdo vamos abordar melhor esse assunto, dando dicas infalíveis de como fazer feedback sem medo. Acompanhe!
O feedback é o retorno da gestão sobre o trabalho de um colaborador. Ele é essencial na rotina corporativa, desenvolvendo o capital humano interno, conferindo motivação às equipes e trazendo resultados mais expressivos para o negócio.
Com o passar do tempo, a tendência é que o feedback se torne cada vez mais natural no ambiente de trabalho.
Os modelos de avaliação de desempenho engessados e temidos pelas empresas já não condizem com o perfil do mercado moderno.
Tanto os profissionais quanto as organizações estão mais dinâmicos e, para que o desenvolvimento seja mútuo, essa troca precisa ser constante.
O que acaba sendo desafiador para muitos gestores é conseguir fazer com que essa avaliação seja construtiva, mesmo quando ela precisa ser mais crítica e apontar mais erros do que acertos.
Como manter um colaborador motivado mesmo quando seu desempenho não tem sido tão bom? A resposta para essa pergunta está na comunicação. A escolha das palavras pode transformar um feedback.
Porém, é essencial reforçar que evitar esse retorno não é uma opção. Um profissional que não sabe como está se saindo no trabalho tende a ficar cada vez mais inseguro e desmotivado.
A empresa que consegue criar uma cultura de feedback constante acaba naturalizando esse processo – e os benefícios são muito maiores.
Expor opiniões e criticar o trabalho de alguém não é uma tarefa fácil – nem seria justo dizer isso. Mas o feedback não precisa ser sinônimo de tabu, desagrado ou conflito.
Ele é uma ferramenta útil que, como mencionamos, beneficia os dois lados. O segredo está na forma como o processo é conduzido!
Confira a seguir as nossas dicas de como fazer feedback e veja como é possível obter sucesso nesse processo.
Não se preparar para um feedback é a fórmula certa para o erro. Ainda que pareça muito óbvio, muitos gestores não tomam esse cuidado.
É preciso separar um momento, sentar e analisar com calma o que será dito e de que maneira. Lembre-se que a escolha de palavras faz toda a diferença.
Além disso, o gestor não deve dizer ao colaborador o que lhe vem à mente. O ideal é ter anotado todos os pontos que precisam ser discutidos, sem improvisos que possam prejudicar a avaliação.
A simples ideia de ser avaliado já é suficiente para deixar qualquer pessoa com os nervos à flor da pele. Criar esse clima só vai piorar tudo!
Procure ser um gestor sempre presente e que estimula a troca de ideias. Assim, o feedback será mais uma conversa entre duas pessoas e com certeza terá um rendimento muito maior.
Portanto, não fale apenas de questões profissionais em tom distante. Pergunte sobre a família do colaborador, os cursos que tem feito ou sobre os planos dele para as próximas férias.
Esse tipo de estratégia faz com que qualquer barreira seja derrubada, abrindo caminho para o diálogo.
Um feedback verdadeiramente construtivo é aquele baseado na sinceridade.
Mesmo quando a crítica não é das melhores, dizer a verdade é a única forma de fazer com que o profissional saiba em quais pontos ele precisa melhorar.
Seja sutil e indique os feitos positivos do colaborador e, se necessário, aponte como o desempenho dele pode crescer no futuro.
Assim você evita qualquer constrangimento e mantém uma boa relação de trabalho.
Uma dica importante para deixar o colaborador mais relaxado é apresentar, logo no início da conversa, um resumo sobre o que será dito.
Isso evita que ele fique ansioso temendo algum tipo de repreensão, constantemente preocupado com o que vem a seguir.
Essa postura também mostra que seu objetivo como gestor é ser franco e, acima de tudo, indica que você se preocupa em deixar o profissional mais confortável, evitando um suspense desnecessário.
O feedback é algo voltado para o desenvolvimento do profissional de maneira individual, portanto deve ser repassado de maneira discreta.
Principalmente para o caso de feedbacks negativos, o ideal é conversar em um local reservado, distante dos colegas de equipe para evitar o constrangimento.
Repreender um colaborador na frente dos companheiros é extremamente errado.
Um feedback que passa confiança é baseado em dados e exemplos. Mas o que isso quer dizer?
O gestor deve reunir os indicadores de performance que comprovam o desempenho do profissional e os pontos que serão discutidos no feedback. Isso evita a sensação de que o gestor está sendo tendencioso de alguma forma.
Além disso, citar exemplos relacionados ao cotidiano desse profissional também é muito importante. Se você busca elogiar a capacidade analítica do colaborador, o ideal é citar algum momento em que essa qualidade dele se destacou em algum projeto.
Da mesma forma, se o objetivo é chamar a atenção para a dificuldade de organização desse profissional, exemplos de atrasos e confusão com demandas podem reforçar essa perspectiva sem passar um sentimento tão negativo.
O método sanduíche resume a estratégia de como fazer feedback em três etapas: positivo, negativo, positivo.
O objetivo é manter o funcionário engajado durante toda a conversa, equilibrando os pontos fortes e fracos sem desmotivá-lo.
Dessa forma, o gestor começa falando de aspectos em que o colaborador se destacou, seguindo das críticas construtivas e finalizando com uma mensagem motivadora.
Ele pode, ainda, fornecer orientação sobre o que precisa ser feito dali para frente, seja um treinamento, um curso novo ou uma consultoria individual.
O feedback é importante para ambos os lados e o local de fala não deve ser apenas do gestor. Quanto mais os colaboradores são ouvidos, mais confiantes eles se tornam.
Para isso, alguns cuidados durante a conversa podem ser adotados, a fim de abrir brechas para respostas. Sempre finalize suas sentenças com frases como:
Esse tipo de abordagem soa muito mais amigável e tende a quebrar barreiras invisíveis que podem travar o colaborador e impedir sua evolução.
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