As ações de comunicação interna são um conjunto de estratégias que formam a metodologia utilizada por uma empresa, visando manter seus colaboradores informados e engajados no ambiente de trabalho.
Esse setor é um grande aliado das ações de endomarketing, que buscam trabalhar o relacionamento entre empresa e colaboradores, assim como suas motivações pessoais e profissionais.
A comunicação interna mantém todo o capital humano alinhado em um mesmo discurso, portanto esses dois lados devem andar juntos para que a organização possa atingir os resultados desejados.
Mas não é difícil encontrar modelos de gestão que acabam negligenciando essa área, ignorando as oportunidades que uma atuação mais estratégica pode representar.
Por isso, se você quer reestruturar a comunicação interna da sua empresa ou quer começar do jeito certo, nós preparamos um guia com os primeiros passos essenciais para estabelecer uma estratégia eficiente.
Continue lendo e descubra quais são eles!
A comunicação interna é um setor essencial para as empresas. A comunicação em si é um elemento primordial para a vida em sociedade, por isso é natural que ela faça parte da rotina de uma organização – que envolve um conjunto de pessoas.
A gestão dessa troca de informações tem como objetivo garantir que esse processo ocorra de maneira fluida, menos propenso a ruídos que prejudiquem o rendimento das equipes.
O problema é que muitas vezes a gestão de comunicação interna simplesmente existe, mas não funciona na prática. Há líderes que orientam essa área de maneira puramente operacional, o que oferece nenhuma vantagem estratégica para o mercado moderno.
O perfil das organizações está mudando e o papel desse setor também. Ele é o responsável por garantir a transparência no ambiente de trabalho, que está cada vez mais desafiador.
A nova geração de trabalhadores chega ao mercado cada vez mais focada na ascensão profissional, o que acarreta uma pressão por bom desempenho e resultados muito além do que é saudável.
Nesse cenário, surgem as complicações ocupacionais como estresse e ansiedade, que podem se agravar ao longo do tempo, chegando à depressão e Síndrome de Burnout.
Em outras palavras, podemos sintetizar essa reflexão ao dizer que comunicação interna vai muito além de meros informes e burocracias. Ela deve proporcionar o diálogo entre times e líderes, e as ações de comunicação interna devem partir de uma estratégia.
A comunicação interna, como vimos, é muito mais do que apenas um setor operacional, sendo a principal ferramenta para transformar o público interno.
Com a evolução do mercado, é notável que as práticas de governança e compliance não podem se ater apenas ao consumidor e aos stakeholders.
Diante desse papel fundamental, surge a dúvida: Por onde começar, afinal? Como tornar o diálogo mais inteligente e assertivo a partir de ações de comunicação interna?
Vejamos a seguir os primeiros passos essenciais para que esse processo obtenha sucesso:
As ações de comunicação interna começam com uma investigação profunda sobre a empresa e quem trabalha nela. É essencial se debruçar sobre a história, valores, missão, objetivos e cultura organizacional que tornam a companhia o que ela é.
E essa não é uma ação unicamente inicial. Ela deve ser revisitada constantemente, garantindo que a comunicação possa acompanhar naturalmente as mudanças que ocorrem nesses aspectos.
Não existe ação estratégica sem planejamento e estamos, desde o início desse artigo, batendo na tecla de que a comunicação interna que as empresas precisam, hoje, é baseada em estratégia.
Em outras palavras, não adianta pesquisar o que há de mais novo no mercado e empurrar para dentro do seu negócio, assim como simplesmente copiar o que a concorrência tem feito e achar que as chances de sucesso são as mesmas.
Um planejamento de qualidade é único e personalizado, pois considera as lacunas específicas da empresa e identifica quais são os materiais ideais para preenchê-las.
Assim, o plano de ação deve antecipar as medidas que serão aplicadas com base em objetivos específicos, que variam de um negócio para o outro.
O que a sua empresa quer?
Esses são apenas alguns exemplos mais comuns. Questione-se!
Definir uma postura mais clara e acessível é um passo muito importante para as ações de comunicação interna.
Pense bem: De que adianta passar uma mensagem relevante se ela não é compreendida por ninguém a quem se destina? Não adianta, obviamente.
Por essa razão, é um princípio básico considerar o público para o qual se está falando, deixando de lado a linguagem técnica ou hierárquica, que criam obstáculos entre departamentos, profissionais e lideranças.
Da mesma forma, não há sentido em burocratizar a troca de informações, visto que a função da comunicação interna é facilitar esse processo.
Sendo assim, reavalie a presença de formulários em excesso e constantes solicitações por escrito nos processos internos, pois tudo isso pode estar consumindo tempo demais das equipes o saldo final ser um prejuízo muito maior do que se espera.
A transparência é o ingrediente mais importante em uma receita de diálogo que realmente dá certo.
Para que as ações de comunicação interna tenham o efeito esperado, os colaboradores precisam acreditar nas informações passadas a eles, precisam confiar na empresa de forma geral.
Isso significa que, assim como as notícias boas, aquelas nem tão positivas também devem ser compartilhadas com as equipes.
Outro ponto que não deve ser esquecido em nenhuma hipótese é o contexto.
Os profissionais devem estar sempre cientes dos motivos pelos quais a tarefa X é importante, assim como o porquê do projeto Y precisar ser entregue em um prazo tão curto.
A ausência de transparência nesses dois exemplos é o que proporciona ao colaborador uma sensação de que é enganado pela empresa, ou de que ele está trabalhando às cegas.
Em ambos os cenários, o resultado é uma insegurança e angústia cada vez maiores no ambiente de trabalho, estados de espírito negativos tanto para o profissional, quanto para a empresa.
Considerando todos os tópicos anteriores, esse último é a cereja de bolo para dar início à suas ações de comunicação interna.
É preciso escolher com sabedoria quais serão os canais utilizados para colocar em prática as outras dicas.
É preciso encontrar um equilíbrio entre as ferramentas de comunicação mais tradicionais e as tendências proporcionadas pela internet, que dinamizam e otimizam a comunicação. Novamente, considerar o perfil do público interno é a melhor forma de não errar nessa decisão.
A certeza que fica para qualquer empresa é a da importância de centralizar as informações para que possam ser encontradas facilmente, assim como apostar na interatividade como caminho para engajar todos em um mesmo ambiente.
Gostou das nossas dicas de como destravar de vez as ações de comunicação interna do seu negócio? Saiba que nossa ajuda não precisa terminar aqui. Nós do BWG valorizamos as pessoas e o poder da comunicação estratégica em aproximá-las. Se você precisa de apoio consultivo para ter sucesso durante essa jornada, fale conosco!
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